Avon demite gerente que manteve empregada em condições análogas à escravidão

Em uma notícia chocante que ecoou pelo mundo dos cosméticos, uma gerente da Avon enfrenta sérias acusações por tratar de forma desumana sua empregada doméstica. Vamos desvendar os detalhes dessa história perturbadora e as medidas tomadas pela Avon em resposta.

Uma notícia que deixou todos do mundo dos cosméticos surpreso, a gerente de marketing da fragrância da Avon, Mariah Corazza Üstüng, 29 anos, mantinha sua empregada em condições análogas à escravidão em sua casa, no bairro de Alto Pinheiros, área nobre da capital paulista.

Assim que a Avon soube do caso, demitiu a executiva imediatamente, e passou a prestar toda assistência à vítima.

Graças às denúncias de vizinhos, a empregada, felizmente, foi resgatada.

Não apenas Mariah, bem como seu marido, foram indiciados por abandono de incapaz, por manter a idosa em condições análogas à de escravidão e omissão de socorro.

Conheça como tudo aconteceu

De acordo com informações coletadas pelo Ministerio Público do Trabalho, a empregada foi contratada em 1988, por Sônia Corazza (mãe de Mariah), sem registro, nem direito à férias nem 13º salário.

Durante os primeiros anos, a doméstica não morava no trabalho. No entanto, em 2011, sua casa foi interditada, e então a patroa disse que ela poderia morar no emprego.

Nesse mesmo ano, Sônia se mudou para outra cidade, mas a empregada continuou morando na casa, servindo uma de suas filhas.

Mesmo fazendo todo o serviço, o salário passou a não ser pago em dia.

Em 2013, Mariah e seu marido se mudaram para a casa do Alto Pinheiros, e a partir de então tornaram-se os patrões da doméstica, a qual passou a ocupar um depósito no quintal.

Por conta do decreto de isolamento social, em razão da Covid-19, os patrões simplesmente proibiram a entrada da idosa na casa, inclusive trancaram o acesso ao quintal e o banheiro.

Sendo assim, ela foi impedida de realizar suas necessidades sanitárias. Até para tomar banho, ela tinha que usar um balde e uma caneca.

A Secretaria de Direitos Humanos recebeu uma denúncia anônima, e foi apurado que a empregada trabalhava para  a família há mais de 20 anos, sem qualquer registro em carteira, nem direito à férias e 13º salário.

Assim que a denúncia foi recebida, a gerente da Avon foi presa em flagrante por mandado de prisão emitido pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo, o Núcleo de Enfretamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria da justiça e pela Cidadania do Estado de São Paulo e a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. 

Contudo,  Marianh, após pagar fiança de R$ 2.100,00, foi solta. Dora Üstüng, seu marido, de 36 anos, também foi indiciado por manter a doméstica em condições semelhantes à escravidão.

No momento em que a polícia chegou à casa, encontrou a idosa em um quarto nos fundos do quintal, e a porta principal da casa precisou ser arrombada, já que a residência estava trancada e vazia.

Segundo a procuradora do trabalho Alline Pedrosa, que acompanhou o procedimento e responsável pelo pedido judicial, o quarto era uma espécie de depósito, com cadeiras, caixas amontoadas e estantes.

A senhora usava um sofá velho como cama, e não tinha nem  acesso ao banheiro.

No seu depoimento, Mariah relatou que a doméstica sempre teve acesso à residência, e que o portão que dava acesso à lavanderia, onde havia o banheiro, só foi trancado na véspera da diligência.

Disse ainda que por causa de uma obra no terreno vazio, acabou trancando a porta, com medo de invasão.

Por outro lado, uma vizinha afirmou que desde o início da pandemia, a empregada pedia para usar o banheiro da casa dela, pois não podia usar a lavanderia.

Qual foi a atitude da Avon?

Nas suas redes sociais, a Avon soltou a seguinte nota:

“Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento das denúncias de violações de direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética: valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos no mundo e 60 anos no Brasil. 

Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia e a Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima”.

Na época, essa notícia não repercutiu bem no meio, e até a Avon se manifestar, colaboradores e revendedores ficaram sem saber se o caso poderia afetar negativamente na quantidade de Avons pedidos fácil, no entanto, não foi o que ocorreu.

A partir do momento que a empresa divulgou a demissão da gerente e que é totalmente contra esse tipo de atitude, os ânimos se acalmaram, e as vendas não foram impactadas.

Avon Responde a Violações de Direitos Humanos Demitindo Gerente Envolvida em Caso de Escravidão Moderna

A Avon demitiu uma gerente de marketing acusada de manter sua empregada em condições análogas à escravidão, em São Paulo. Após denúncias, a empregada foi resgatada, e a empresa expressou seu compromisso com os direitos humanos, demitindo a funcionária e prestando assistência à vítima. O caso destaca a importância da vigilância e da responsabilidade corporativa em questões de direitos humanos.

Quem foi demitido pela Avon por manter condições análogas à escravidão?
Uma gerente de marketing.


Onde ocorreu o caso?
Em São Paulo, no bairro de Alto Pinheiros.


Quais foram as acusações?
Abandono de incapaz, condições análogas à escravidão, e omissão de socorro.


Como a Avon reagiu ao caso?
Demitindo a gerente envolvida e prestando assistência à vítima.


Qual foi o desfecho para a gerente após a denúncia?
Foi presa em flagrante, mas liberada após pagar fiança.

Espero que tenha gostado do conteúdo Avon demite gerente que manteve empregada em condições análogas à escravidão e inclusive quero agradecer a visita ao nosso Portal.
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